domingo, 11 de dezembro de 2011

ARTE: Ferramenta de densenvolvimento de mentes críticas!

Este texto é uma análise do documentário "LIXO EXTRAORDINÁRIO" de Vik Muniz, elaborado na disciplina de Ensino de Artes do curso de Pedagogia-UERN/Mossoró, ministrado pelo professor Márcio Costa.
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Ao assistir o documentário percebi nele aspectos que estão bem presentes na minha realidade. Uma é que a cegueira que afeta os "excluídos" não os permitem enxergar a arte como a solução para o desenvolvimento de mentes críticas.
Talvez isso seja uma estratégia dos "poderosos", nos penalizar com a pobreza ao ponto de ficarmos cegos. Pobreza que corrompe nossa inteligência nos privando da liberdade de pensar, viver e agir com a Arte. Pobreza que nos faz sentir-se como o lixo, aparentemente, sem utilidade nenhuma. Apodrecendo o corpo e o espírito.
Outra é, que estamos tão cegos que ao menos percebemos que pelo tocar coisas podem ser transformadas. Achamos que a Arte é exclusividade para poucos. Mas a Arte se encontra na pobreza, na escassez, em becos sem saída, no projeto que não deu certo e até mesmo no lixo. A Arte está no viver e no sobreviver. Somos melodias compostas pelos sons da Arte viva, que corre na veia do excluido fazendo-o percebe-se como instrumento da arte.
Por isso escrevo aqui minha revolta. 
Na minha infância brinquei de fazer Arte. E quando cheguei na escola fui barrada no portão. Por que as escolas não se deixam ser instrumentos da Arte, sao meros campos de reprodução de um sistema bruto. E Arte não é reprodução. E sim inovaçao!
Mas em certa parte eu sou grata a escola, pois, ela me fez pensar o contrário. Como sentir o prazer da alegria se não vivenciamos a amargura da tristeza?
Doeu e deixou suas sequelas, mas eu SOBREVIVI.

NO SOM DO SILÊNCIO



Eu ouvi no silêncio chinelos, sons de quem firmavam
passos.
Eu ouvi no silêncio vozes que badalavam vida.
Eu ouvi no silêncio homens trabalhando, exprimindo o
som da sobrevivência.
Eu ouvi no silêncio sons de motores, anunciando
bravamente a nova era.
Eu ouvi no silêncio passáros que cantavam alegremente
sua liberdade.
Eu ouvi no silêncio sons de chaves que se debatiam uma
nas outras.
Eu ouvi no silêncio a folha seca carregada pelo vento e o
ar condicionado esfriando o calor.
E no meio do silêncio ouvi meu coração batendo forte e
dizendo que meu amanhecer será surpreendente.
Por fim...
... ouvi sons de xícaras, cadeiras e aplausos.
E por entre todos eles soava o vento, leve e tranquilizador.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

MENSAGEM AOS AMIGOS

A turma do curso de Pedagogia 2008.1 – UERN Mossoró/RN
Já estava tudo preparado pelo Senhor do destino que nos uniríamos para o todo sempre.
Desconhecidas de nós mesmo, do que aqueles quatro anos pra frente nos reservariam, começarmos.
Naquele momento houve um casamento de vidas.
Vidas e histórias.
Que compartilharia caminhos para a formação de seres.
Foi o casamento perfeito.
Durante todo esse tempo, o Senhor do destino preparou momentos.
Momentos de risos e festas, lágrimas e descontentamentos. Que a amizade eternizou escrevendo no livro dos amigos.
Grande poder que têm a amizade, e que a possui bem-aventurado é.
Bem-aventurado somos, porque vivemos essa amizade.
E se Senhor do destino nos separar...
...em algum momento da Saudade nos abraçaremos e lembrar-nos-emos dos quatros anos de histórias que ficou marcado para o todo sempre.
Ponto final.
Nem sempre um ponto final significa o fim de uma história! Mas o começo de um NOVO parágrafo.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

DELÍRIOS DE MINHA HISTÓRIA DE VIDA! - I

Quando olho para trás vejo que hoje está tudo diferente.
Sinto como se eu fosse um incômodo para certas pessoas. Mas acontecem situações que me faz sentir importante. Sei que estou escrevendo minha história e tenho deixado rastros de tinta e caneta na vida daqueles que me cercam.
É duro pra mim não ter minha mãe por perto.
Queria sentir a sensação de tê-la viva ao meu lado. Outras vezes prefiro que a distância entre nós duas seja o esquecimento desse sofrimento. Arde a revolta dentro de mim, sinto o peso dos traumas que vivenciei.
Queria não viver.
Mas tenho que seguir até o fim.

SAUDADES

Queria sentir saudades do teu abraço aconchegante
Do calor que mantêm vivo teu corpo
Dos teus beijos suaves, porém, delirantes
Do teu sorriso de menino.

Porém, sentir saudades por nunca ter te abraçado
Não ter te beijado
Não ter te sentido vivo no meu corpo
Me faz ter certeza do que verdadeiramente sinto por você se chama: AMOR!